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A inflação medida pelo IGP-10 teve alta de 0,83% em novembro, ante os 0,23% de outubro, informou a Fundação Getúlio Vargas. No ano, o IGP-10 acumula alta de 11,56%. Nos últimos 12 meses, a taxa acumulada é de 12,22%.
As três parcelas que compõem o índice apresentaram as seguintes variações: o Índice de Preços no Atacado (IPA-10), que corresponde a 60% da taxa geral, ficou em 1,02% em novembro, ante os 0,25% de outubro; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), com peso de 30%, teve alta de 0,24% contra deflação de 0,02% no mês passado; e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) subiu 1,01% ante 0,82% em outubro.
Dentro dos preços de atacado, os produtos agrícolas ampliaram a queda, de -1,16% em outubro, para -2,60% em novembro. Já os preços dos produtos industriais subiram, de 0,75% em outubro para 2,31% este mês.
Para o consumidor, houve deflação no grupo Alimentos (-0,59% contra queda de 1,19% em outubro) enquanto a maior alta veio do item Transportes (variação de 1,36% em novembro ante queda de -0,10% no mês anterior).
As maiores influências positivas no atacado vieram dos óleos combustíveis (alta de 9,67% contra queda de 3,40% em outubro), do óleo diesel (3,04% ante 0,28%), do álcoo etílico hidratado (alta de 9,94% em novembro, ante queda de 0,19% em outubro), querosene para motores (13,64% ante 4,12%) e chapas grossas (alta de 9,95% em novembro, contra 2,04% em outubro). As influências negativas vieram da soja (-6,81% ante -5,10% no mês passado); leite in natura (-3,07%, contra 0,80%); ovos (-5,78% contra -13,10%), bovinos (-1,68%, contra -2,01%); arroz em casca (-6,02% contra -3,68%).
No varejo, as maiores pressões de preços vieram da gasolina (alta de 3,12% contra variação negativa de 0,90% no mês passado); da tarifa de telefone residencial (1,43% ante 1,59%); do álcool combustível ( 7,35% contra 0,39%); e dos planos de saúde, que repetiram em novembro a variação de 0,93%.
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